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Imóvel: vale a pena vender para aplicar o dinheiro?

  • Foto do escritor: Mozart Silva
    Mozart Silva
  • 11 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 7 dias

Investidor examinando seus cálculos no notebook.
BUSCANDO O MELHOR BENEFÍCIO PARA O IMÓVEL

Introdução – O dilema do patrimônio imobilizado

Muita gente possui um imóvel que não está sendo usado ou que gera pouca renda, e começa a se perguntar: “Será que não seria melhor vender e aplicar o dinheiro?”

A resposta não é simples, porque depende de rentabilidade, risco e objetivos pessoais.

Neste post, vamos analisar quando essa decisão faz sentido e quando pode ser um erro.

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1. Entendendo o custo de oportunidade

O que é custo de oportunidade

É o que você deixa de ganhar por manter o dinheiro em um investimento em vez de colocá-lo em outra oportunidade mais rentável.

Exemplo:

Imóvel alugado por R$ 3.000/mês → R$ 36.000/ano.

Valor do imóvel: R$ 1.000.000 → rentabilidade de 3,6% ao ano.

Aplicação que rende 0,8% ao mês (9,6% ao ano) → R$ 96.000/ano.

Nesse caso, vender e investir pode gerar quase o triplo da renda anual.

2. Quando manter o imóvel pode ser melhor

a) Valorização prevista

Se a região do imóvel tem perspectivas reais de valorização (novos empreendimentos, melhorias urbanas, expansão comercial), manter pode ser mais vantajoso.

b) Segurança patrimonial

O imóvel físico não está sujeito a oscilações diárias como o mercado financeiro.

c) Uso futuro

Se você pretende morar no imóvel ou destiná-lo a um familiar, a venda pode não ser a melhor escolha.

3. Quando vender para aplicar pode ser mais inteligente

a) Baixa rentabilidade e alta manutenção

Imóveis que rendem pouco e exigem altos custos de manutenção podem ser drenadores de capital.

b) Diversificação de investimentos

A venda pode liberar capital para diversificar aplicações e reduzir risco.

c) Liquidez para oportunidades melhores

Se aparecer uma chance clara de investimento com maior retorno e risco calculado, vender pode ser estratégico.

4. Como calcular antes de decidir

Passo 1 – Calcule a rentabilidade líquida do imóvel

Considere receita de aluguel menos custos (IPTU, manutenção, condomínio, taxas).

Passo 2 – Compare com possíveis aplicações financeiras

Veja quanto o mesmo valor renderia em CDBs, fundos imobiliários, renda fixa ou renda variável.

Passo 3 – Avalie o risco e o prazo de retorno

Rentabilidade alta pode vir com risco maior — e é preciso estar preparado para isso.

Conclusão – Venda não é sempre a resposta

A decisão de vender para aplicar ou manter um imóvel deve ser baseada em números concretos, mas também no seu perfil de investidor e objetivos pessoais.

Antes de decidir, simule cenários e, se possível, consulte um especialista para encontrar o caminho mais seguro para o seu caso.

Fale com o consultor imobiliário Mozart Silva, por mensagem (041)99288-1100, no instagram (@investimozart) ou no site mozartsilva.com.

 
 
 

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